Oito anos após o encontro em Nova Iorque entre chefes de estado e de governo de 191 paises da ONU, no qual as metas do milênio foram estabelecidas, podemos fazer um diagnóstico simples e concluímos que ainda há muito a ser feito para que até 2015 os objetivos sejam atingindo.
As Metas do Milênio foram estabelecidas em 2000, na maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos, são oito ações que se destinam a acabar com a extrema pobreza e a fome; universalizar o ensino básico; promover a Igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV, a aids, a malária, a tuberculose e outras doenças, além de garantir a sustentabilidade ambiental.
Ao acompanha o noticiário pode-se fazer uma analise breve e concluir facilmente que o quadro ainda é preocupante, o pobre continua sendo castigado, as pessoas ainda continuam morrendo de fome, as mulheres ainda sofrem com a discriminação, o planeta sofre cada dia mais com as ações do homem, enfim houve um progresso, porém no ritmo em que estamos até 2015 dificilmente as metas serão cumpridas.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, Ana Rosa Monteiro Soares, oficial de Avaliação e Monitoramento do Plano das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD), disse que o caminho para o cumprimento das Metas do Milênio ainda é longo, principalmente para os paises em desenvolvimento.
A especialista destacou a América Latina e a África como exemplos de regiões onde houve avanços positivos. “Na América Latina conseguimos alcançar cinco metas e estamos a caminho de alcançar todas elas. Na África temos notado grande sucesso. Eu acho que é um grande desafio ainda, mas estamos caminhando para chegar lá”.
Segundo Ana Rosa, o empecilho ao total cumprimento das metas é a falta de vontade política e de comprometimento da comunidade internacional. “Sem a comunidade internacional, cumprir as promessas de financiamento e de suporte técnico fica complicado. Existe o comprometimento, mas na hora de executar as promessas está ficando mais difícil. Então, tudo é uma questão de vontade política”.
A especialista afirma que as metas são perfeitamente atingíveis, uma vez que até na África, onde a situação é bem mais critica, está sendo possível avançar e alcançar algumas delas. Para ela, os pontos estão sendo atingidos parcialmente, mas isso não é suficiente é preciso atingi-los na sua totalidade.
Enquanto não houver um olhar critico por parte de toda a população e enquanto as pessoas jogarem comidas no lixo ao mesmo tempo em que outras morrem de fome, nós conviveremos com a hipocrisia, portanto, é preciso ter metas diárias, metas que se prolongue por toda a vida, não basta fazer uma boa ação no natal, é preciso discutir o papel de cada um no mundo só assim deixaremos de ser telespectadores e ouvintes dos problemas mundiais.
Tatiana Lima
2 comentários:
Tatinha, adorei saber que você está escrevendo, e muito bem. Parabens pela iniciativa do Blog Eu adicionei vocês à minha Lista de blogs. visitem meu blog também. WWWcasademaejoana.blogspot.com
beijos Lindi
Não acho que o longo caminho que vamos percorrer até alcançar as metas seja culpa somente do governo,e sim,como vc disse,de toda a população.As pessoas teriam que adotar essas metas não como um dever a ser cumprido até 2015,mas como um jeito de viver,uma "rotina" assim como escovar os dentes...Ótimo texto!
Beijo!
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