sexta-feira, 20 de março de 2009

Quando não souber o que falar...silencie



O ser humano me enoja e aborrece.
Penso que quando minhas palavras valerem menos que meu silêncio, deverei silenciar.Por que falo isso?
Ontem no seu blog, a “jornalista” Astrid Fontenelle falou sobre a morte do Clodovil (não preciso falar quem ele é) agora ela eu preciso sim dizer, é uma dessas jornalistas que se formaram pra fazer algo IRRELEVANTE: falar da vida de artistas, com quem saíram, o que fazem, com quem namoram...essas notícias cultas que vocês já conhece, pois bem, mas se não bastasse da pessoa em vida, agora tem jornalista de fofoca que fala mal do morto.
Venhamos em convenhamos gente, segue as palavras (literalmente) dela, retirada de seu blog:

“Mas o bicho era linguarudo e só fez mal a si próprio. Falava isso pra ele em raros encontros , mas ele, muito fluente, vinha cheio de historinhas...Tem um monte de gente que deve estar falando “bem feito”. Conheço história inacreditáveis de agressões gratuitas...Contra Gabi, por exemplo, foi imperdoável nos tempo do TV Mulher. NA Rede TV...nossa!! Pintou e bordou! O motivo: inveja...Clodovil tinha inveja da felicidade alheia...uma pena porque poderia ter tudo para ser feliz...preferia os caminhos mais tortuosos. Na política apresentou 17 projetos e alguns bem razoáveis. Um deles proibida a fabricação de brinquedos que imitassem cigarros. Ok.Muitos na área da saúde. Oks.Mas ficou mais na pauta jornalística qd chamou a deputada de feia... Fala sério, Clodovil. Pra que??Perdemos e faz tempo um grande estilista. Sempre pedi pra ele um vestido. Ficou devendo. Que agora descanse a língua e o corpo. Deveria ser cremado e ter suas cinzas jogadas em Ubatuba, lugar onde parecia ser feliz. Parecia...porque o que ele era como pessoa acho que ninguém nunca soube. Fica pra mim, a boa historia de um excelente estilista"
(Astrid Fontenelle)http://bloglog.globo.com/astridfontenelle/
Minha mestre Cilene Victor, em uma de suas primorosas aulas, certa vez disse ser impossível dissociar a ética, não da pra ser ético em casa e deixar de ser na faculdade por exemplo, logo não da pra se dizer ético na vida particular e não ser no exercício da profissão, mas neste caso, não faltou só ética, faltou bom senso, respeito e ter o que dizer.
Respeitar a memória de alguém que morreu, é ter consciência de que para criticar precisamos ter no outro o direito de defesa, como posso falar o que penso quando a pessoa não pode mais se defender? Ele passou 71 anos vivo, será que não deu tempo dela dizer tudo isso pra ele?
Bom, enfim, é blog e nele fazemos o que (queremos) por isso deixo aqui minha insatisfação com as palavras vazias desta que me nego a chamar de colega jornalista, Astrid Fontenelle.
Deixo abaixo um texto que vale a pena mencionar numa ocasião como esta:
As três peneiras
Um rapaz procurou Sócrates, o sábio, e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a Verdade. O que você quer contar é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos, então, que seja verdade. Deve agora
passar pela segunda peneira: a Bondade. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a reputação do próximo? Se o que você vai contar é verdade, e coisa boa, deve passar ainda pela terceira peneira: a Necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa?
Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
E arremata Sócrates:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
("As Três Peneiras", autor desconhecido)
Por Ivy Garcia

4 comentários:

Renata Santos disse...

diz meu amigo Luis, "o silêncio não comete erros" .......



Renata F

Evelyn Jardim disse...

Falar coisas absurdas todos falam, mas uma comunicadora denigrir, ainda mais, a imagem de um ex colega de trabalho é o fim dos tempos e do profissionalismo!

Alisson Freitas disse...

A Consistencia do Silêncio Anula o Risco da Palavra

Bruninho Marques disse...

Anti etica essa Astrid.

Alias... esses fofoqueiros....
O pior é que tem muito público pra eles.... se não eles não estariam aí....

Bom o texto das 3 peneiras...


Beijos!

Passa lá:

www.beycomm.blogspot.com